2 Tipos de Utilitários: Utilitário Total e Utilitário Marginal

A demanda se refere à disposição ou capacidade de um consumidor pagar por um bem em particular. Um consumidor está disposto a comprar um bem porque obtém utilidade do consumo desse bem. Utilidade pode ser definida como uma medida de satisfação recebida por um consumidor no consumo de um bem ou serviço.

A utilidade esperada de um bem ou serviço constitui a base da demanda por esse bem ou serviço. Por exemplo, se a utilidade derivada após o consumo de um bem é alta, haveria um aumento na demanda por esse produto.

Por outro lado, se os consumidores não ficarem satisfeitos depois de consumir um bem em particular, eles não exigirão esse bem no futuro. Portanto, o termo utilidade é freqüentemente usado na análise da demanda do consumidor.

O conceito de utilidade pode ser visto sob duas perspectivas, que são mostradas na Figura 1:

Como mostrado na Figura 1, a utilidade pode ser definida a partir de dois pontos de vista, a saber, do ponto de vista do produto e do ponto de vista do consumidor. Do ponto de vista do produto, utilidade é definida como uma característica que satisfaz as necessidades de um bem. Por outro lado, da perspectiva do consumidor, a utilidade é o sentimento psicológico de satisfação, prazer e felicidade que um consumidor deriva do consumo ou posse de um bem.

No entanto, existe uma linha fina de demarcação entre esses dois conceitos. A característica que satisfaz as necessidades de um bem é absoluta. Isso ocorre porque a propriedade de satisfação desejada está incorporada no bem, independentemente de o consumidor consumir ou não. Além disso, o conceito de utilidade que satisfaz as necessidades tem outro atributo, que é eticamente neutro.

Isto é devido ao fato de que bens, como álcool e drogas, podem satisfazer as necessidades socialmente antiéticas dos consumidores. Ao contrário, conforme o ponto de vista do consumidor, a utilidade é o fenômeno pós-consumo, porque é realizado somente após o consumo total ou a utilização do bem.

Em sentido de satisfação, a utilidade é um conceito subjetivo pelas seguintes razões:

uma. Um bem pode não ser útil para todos. Por exemplo, a carne não tem utilidade para vegetarianos e os cigarros não têm utilidade para não-fumantes.

b. A utilidade de um bem varia de indivíduo para indivíduo e de tempo para tempo.

c. Um bem pode não ter a mesma utilidade para o consumidor em diferentes pontos do tempo, diferentes níveis de consumo e para diferentes estados de espírito dos consumidores.

Portanto, o conceito subjetivo de utilidade é usado para análise de consumo. Existem dois tipos de utilidade, a saber, utilidade total e utilidade marginal.

1. Utilitário Total:

O Total Utility (TU) implica um nível geral de satisfação derivado de um bem por um consumidor. Em outras palavras, TU pode ser definido como uma soma agregada de satisfação que um consumidor recebe de consumir uma quantidade específica de bem ou serviço em uma economia. A quantidade de TU de um consumidor corresponde ao nível de consumo do consumidor.

Suponha que um consumidor três unidades de um chocolate A e deriva utilidade deles como U 1, U 2 e U 3 . Nesse caso, a TU do chocolate A seria:

U A = U 1 + U 2 + U 3

Se um consumidor consome n número de chocolates (a, b, c…), então

2. Utilidade Marginal:

Em termos econômicos, Marginal Utility (MU) pode ser definida como utilidade adicional obtida do consumo de uma unidade adicional de um bem. Em outras palavras, MU implica a utilidade derivada da unidade adicional consumida.

A fórmula para MU é:

MU A = ∆TU A / ∆Q A

Onde

∆TU A = Mudança na TU

∆Q A = Mudança na quantidade consumida

Outra fórmula para MU é:

MUn = TU n - TU n-1