Breve Ensaio sobre Hipóteses Genéticas

Teorias genéticas sugerem que uma predisposição à hiperatividade é herdada por crianças que desenvolvem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

Estudos com gêmeos e familiares apóiam a visão de que os fatores genéticos desempenham um papel importante na determinação dos níveis de atividade temperamental na população normal.

No entanto, outros fatores ambientais (intrauterinos ou psicossociais) seriam necessários, além de uma predisposição genética a altos níveis de atividade para explicar o desenvolvimento da síndrome clínica do TDAH (Stevenson, 1992; Hinshaw, 1994).

Pode ser que, em alguns casos, crianças temperamentalmente hiperativas tenham um ataque neurológico pré-natal ou na primeira infância e desenvolvam TDAH, enquanto outras com um temperamento hiperativo desenvolvem a síndrome após a participação em tipos específicos de interação pais-filhos.

Para um pequeno subgrupo de crianças com TDAH, a síndrome parece ser causada por uma condição genética que resulta em uma resistência generalizada ao hormônio tireoidiano (Hauser et al 1993).