Teoria do subdesenvolvimento de Frank

Teoria do subdesenvolvimento de Frank!

Andre Gunder Frank foi imensamente influenciado por Paul Baran. Ele, no começo, criticou a contribuição bem reconhecida de Rostow. Os estágios do crescimento econômico publicado em 1971 e popularizou os pontos de vista de Baran.

Frank era muito crítico das teorias da sociologia do desenvolvimento e dos processos conectados de modernização e evolução. Hoselitz usou as variáveis ​​do padrão de modernização parsoniano para explicar o processo de desenvolvimento em qualquer país. Frank está convencido de que nem sociedades desenvolvidas nem subdesenvolvidas revelam as características sugeridas por Hoselitz ou, até mesmo, por Parsons.

Frank também rejeita a teoria da difusão, que sugere que as sociedades menos desenvolvidas não podem ser desenvolvidas porque não podem ser influenciadas pelas mudanças no mundo desenvolvido devido aos obstáculos ao desenvolvimento. As difusões econômicas, segundo Frank, não provocam mudanças no Terceiro Mundo.

Frank também critica McClelland (1961) e Hagen (1962). Ele é da opinião de que esses estudiosos ignoraram o fato de que as circunstâncias históricas levam ao estabelecimento de um sistema econômico mundial no qual o Terceiro Mundo funciona para desenvolver o Primeiro Mundo. Embora Baran tenha originado a teoria da dependência, mas por sua popularidade, o crédito pode ser dado a Frank.

Os elementos básicos da teoria do subdesenvolvimento são:

1. Relato histórico das sociedades subdesenvolvidas.

2. O subdesenvolvimento é o resultado de sua relação com as sociedades desenvolvidas.

3. Desenvolvimento e subdesenvolvimento são os dois aspectos do mesmo sistema.

4. Subdesenvolvimento, dependência e sistema mundial são os nomes da mesma teoria.

5. Esta é uma teoria que apresenta um relato histórico da relação de dependência dos países menos desenvolvidos sobre os países europeus ricos.

Frank é da opinião de que o sistema capitalista mundial envolve desenvolvimento e subdesenvolvimento como os dois aspectos do mesmo sistema. O desenvolvimento em uma área é um resultado direto do subdesenvolvimento em alguma outra área. Frank opina que o sistema mundial nega o significado das fronteiras nacionais e que os países estão estruturados na relação metropolitana-satélite.

Essa relação é encontrada não apenas entre os ricos países metropolitanos do Ocidente e os países satélites pobres do mundo, mas também dentro de um país, onde o interior abastece a cidade e é explorado por ela. No sistema econômico global, segundo Frank, os países metropolitanos desenvolvem expropriando os superávits econômicos dos satélites e perpetuando seu subdesenvolvimento.

Frank fez uma apresentação periódica da história do sistema mundial. Ambos os processos de desenvolvimento e subdesenvolvimento começaram no período mercantil (1500-1770), levados ao capitalismo industrial (1770-1870) e culminaram no imperialismo (1870-1930). Ao longo do processo, as colônias, semi-colônias e neo-colônias existiram principalmente para o benefício da metrópole capitalista e como um resultado direto tornou-se subdesenvolvido.