7 Técnicas para a Observação de Objetos em Microscópios Eletrônicos

Algumas das técnicas mais importantes que são adotadas para a observação de objetos sob microscópios eletrônicos são: (1) Sombreamento (2) Coloração Negativa (3) Setor Ultrafino (4) Congelamento (5) Localização de Constituintes de Células (6) Localização de Enzimas (7) Autoradiografia.

(1) fundição de sombra:

Na fundição sombra, o objeto microscópico é seco em uma grade especial colocada dentro de um frasco de vácuo.

Uma camada extremamente fina de metal (por exemplo, platina) é depositada no objeto a partir de um filamento altamente aquecido em um ângulo oblíquo, de modo que o objeto produz uma sombra no lado não revestido.

O exame da imagem sombreada fornece informações sobre a forma do objeto (características topográficas da superfície do objeto), que podem ser observadas pelo microscópio eletrônico de varredura.

(2) Coloração Negativa:

Essa técnica é seguida para observar detalhes minúsculos de objetos muito pequenos, como vírus e bactérias flagelos. Um material eletronopaco como o ácido fosfotúngstico ou seu sal é permitido para formar uma camada de depósito espesso na superfície do objeto, sem entrar nele. Quando os elétrons do canhão de elétrons do microscópio eletrônico não conseguem passar através dessas superfícies revestidas, essas estruturas tornam-se claramente visíveis.

(3) seção ultra-fina:

Uma célula microbiana intacta é muito espessa para permitir a visualização de suas finas estruturas internas sob microscópio eletrônico. Para observação das estruturas finas intracelulares, a célula é embutida em um bloco de material plástico e cortada em seções ultra-finas (tão finas quanto 60 nm).

A estrutura exata é interpretada observando-se várias fatias ultrafinas seccionadas em diferentes níveis e em diferentes ângulos. A melhoria no contraste de estruturas é possível através do uso de manchas especiais, como os sais de urânio e lantânio.

(4) congelamento:

Para obter seções ultra-finas de um objeto, ele deve ser fixado por tratamentos químicos. Esses tratamentos químicos resultam em artefatos. Esses artefatos são superados pelo congelamento. No condicionamento por congelamento, a amostra é congelada dentro de um bloco e é seccionada, enquanto ainda está contida dentro dela em condição congelada.

(5) Localização dos Constituintes Celulares:

É uma técnica especial realizada para localizar constituintes químicos de células. Por exemplo, para localizar um antigénio numa célula, trata-se uma secção ultrafina da célula com um anticorpo marcado com ferritina, que se liga ao antigénio para formar um complexo anticorpo-antigénio marcado com ferritina.

Como a ferritina é uma substância contendo ferro de alta densidade, o complexo anticorpo-antígeno afeta marcadamente a passagem de um feixe de elétrons, produzindo um alto contraste para observação clara sob um microscópio eletrônico.

(6) Localização de Enzimas:

Esta técnica é usada para localizar a posição das enzimas dentro das células. Por exemplo, na detecção da enzima isocitrato desidrogenase, são preparadas seções ultra-finas de células bacterianas. Então, o ouro coloidal é afixado especificamente à enzima, seguindo uma técnica imunoquímica. A enzima coloidal fixa em ouro pode ser observada sob microscópio eletrônico.

(7) Autoradiografia:

É uma técnica citoquímica, na qual a localização de um determinado constituinte químico em um objeto é determinada pela observação do local, no qual um material radioativo é posicionado. O objeto é exposto primeiro à substância radioativa para permitir sua absorção.

Em seguida, é coberto com uma camada de emulsão fotográfica e mantido no escuro por algumas horas. A radiação ionizante emitida durante o decaimento da substância produz imagens latentes na emulsão. Após o processamento fotográfico, as imagens reveladas são vistas sob microscópio eletrônico como grãos de prata na preparação.