7 razões pelas quais as pessoas resistem à mudança! - Explicado!

A mudança é sempre difícil de fazer, seja mudança individual ou mudança organizacional. O apego a hábitos, práticas, lugares e pessoas familiares pode ter que ser abandonado.

Há várias razões pelas quais as pessoas resistem à mudança. Algumas dessas razões são:

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uma. Insegurança:

Mudar assusta as pessoas. Os indivíduos tendem a encontrar segurança nas abordagens tradicionais da vida e das situações. Uma das principais razões para resistência à mudança é a incerteza sobre o impacto da mudança, especialmente o impacto na segurança do emprego. O medo do desconhecido sempre tem um grande impacto nas decisões dos indivíduos.

Novas tecnologias, novos procedimentos, novos sistemas podem criar incerteza e, portanto, resistência a mudanças. Não saber exatamente o que a mudança traria torna os funcionários ansiosos e apreensivos com a mudança. Muitas pessoas, de fato, perderam seus empregos quando uma fábrica foi automatizada ou um escritório se tornou informatizado.

b. Falta de comunicação adequada:

Se a necessidade da mudança não for comunicada aos trabalhadores a tempo e de maneira aceitável, ela pode levar à resistência. Um senso de participação no processo de mudança pelos funcionários reduz a extensão dessa resistência.

c. Rapidez e extensão da mudança:

Se as alterações forem menores e envolverem operações de rotina, a resistência, se houver, será mínima. No entanto, se as alterações forem importantes, como a reorganização do pessoal, a resistência será altamente visível. Da mesma forma, mudanças lentas no processo resultam em menor resistência do que mudanças súbitas ou rápidas.

d. Resistência do grupo:

Às vezes, os indivíduos resistem à mudança porque o grupo ao qual pertencem resiste a isso. Os indivíduos geralmente cumprem as normas e códigos do grupo e apoiam as atitudes e atividades do grupo.

Essa resistência é comumente vista em greves sindicais quando alguns indivíduos, mesmo quando não concordam com as razões da greve, o acompanham para apoiar plenamente o grupo ao qual pertencem.

e. Turbulência emocional:

Uma das principais razões para resistência centra-se na turbulência emocional que uma mudança pode causar, especialmente se as experiências passadas com as mudanças não tiverem sido positivas. Isso resulta em mal-entendidos e falta de confiança, de modo que mesmo quando a mudança é bem intencionada; seu significado é mal interpretado, levando à resistência.

Por exemplo, rumores sobre demissões em massa devido a uma mudança tecnológica podem levar a uma grande resistência contra essa mudança. Portanto, as respostas emocionais devem ser devidamente diagnosticadas e previstas, e devem ser feitos todos os esforços para aliviar os medos que os funcionários possam ter com relação às conseqüências de qualquer mudança.

f. Perda de poder e controle:

Há momentos em que uma mudança reduzirá a base de poder de um indivíduo, grupo ou unidade, e a perspectiva de tal perda de poder criará resistência, mesmo que tal mudança possa ser considerada boa para a organização como um todo. O downsizing de um departamento ou programa pode gerar perda de influência para algumas pessoas que podem ser ressentidas, levando à resistência.

Essa resistência à mudança pode ter algumas conseqüências muito desfavoráveis. Se a mudança é considerada ou percebida como uma ameaça ao indivíduo ou ao grupo, pode resultar em comportamento defensivo implícito, como perda de lealdade à empresa, perda de motivação para o trabalho, redução persistente da produção, absenteísmo excessivo, hostilidade súbita., aumento de erros e assim por diante.

Também pode resultar em comportamento defensivo evidente, como desobediência civil, greves; desaceleração do trabalho ou sindicalismo agressivo. Esses sinais de resistência exigiriam que a administração desempenhasse um papel agressivo em convencer todos os funcionários de que a mudança seria benéfica para todas as partes envolvidas.