Vírus: definição, características e outros detalhes (com figura)

Leia este artigo para aprender sobre a definição, características e outros detalhes de vírus!

Definição:

Os vírus são partículas vivas não-microscópicas, ultra-microscópicas, compostas apenas por um núcleo de ácido nucléico (DNA ou RNA), envolvidas por um envelope de proteína chamado capsídeo.

Características dos vírus:

As principais características distintivas dos vírus são dadas abaixo.

1. Eles são não-celulares e de estrutura muito simples, consistindo principalmente de um ácido nucléico rodeado por um envelope de proteína chamado capsídeo. Portanto, uma unidade de vírus é referida como "uma partícula de vírus" em vez de "uma célula de vírus".

2. Eles são desprovidos do sofisticado mecanismo enzimático e biossintético essencial para atividades independentes da vida celular. Portanto, eles podem crescer apenas dentro de células vivas adequadas. É por isso que; eles são cultivados em laboratório somente dentro de células vivas, diferentemente de bactérias e fungos, que podem ser cultivados em laboratório em matéria não-viva como ágar nutriente.

3. Eles são ultra-microscópicos e só podem ser visualizados em microscópio eletrônico.

4. Eles não aumentam de tamanho.

5. Eles podem passar por filtros, através dos quais as bactérias não podem passar.

6. Um vírus é chamado de 'DNA virus' ou 'RNA virus' dependendo se contém DNA ou RNA de ácido nucléico. Um vírus não pode ter DNA e RNA

Estrutura dos Vírus:

Muito do nosso conhecimento sobre vírus foi recolhido a partir do estudo de alguns vírus, que infectam bactérias. Esses vírus, que infectam bactérias, são chamados de "bacteriófagos" ou "fagos". Os bacteriófagos foram descritos pela primeira vez em 1915 quase simultaneamente por Twort e d'Herelle.

O nome bacteriófago, que em grego significa comer bactérias, foi cunhado por d'Herelle por causa da capacidade desses vírus de destruir as células bacterianas infectadas através da lise. Os bacteriófagos exibem notável variabilidade em seu tamanho, forma e complexidade da estrutura. Os fagos T-pares (T 2, T 4 e T 6 ) demonstram a maior complexidade morfológica (Figura 8.1).

As funções de seus componentes estruturais são as seguintes:

1. Cápsula (Protein Coat): Proteção do ácido nucléico da destruição pela DNase.

2. Núcleo de Ácido Nucleico: Genoma de fago contendo informação genética necessária para a replicação de novo fago.

3. Bainha Protéica Espiral: Retrai, de modo que o ácido nucléico possa passar do capsídeo para o citoplasma da célula hospedeira.

4. Fibras de Placa e Cauda Extremas: Fixação de fago a sítios receptores específicos em uma parede celular do hospedeiro suscetível.

Infecção viral:

A replicao de fago depende da capacidade da partula de fago para infectar uma cula hospedeira bacteriana adequada.

A infecção consiste nos seguintes eventos sequenciais:

1. Adsorção:

A porção da cauda da partícula fágica liga-se a locais receptores na parede celular do hospedeiro.

2. Penetração (Infecção):

A bainha de prote�a espiral retrai-se e uma enzima, a muramidase precoce, perfura a parede celular bacteriana permitindo que o �ido nucleico do fago passe atrav� do n�leo oco para o citoplasma da c�ula hospedeira. O escudo de proteína vazio permanece ligado à parede celular e é chamado de proteína fantasma.

3. Replicação:

O genoma do fago subverte a maquinaria sintética, que é então usada para a produção de novos componentes fágicos.

4. maturação:

Os novos componentes do fago são montados e formam partículas fágicas virulentas completas e maduras.

5. Lançamento:

A muramidase tardia lisa a parede celular, liberando partículas fágicas infecciosas que agora são capazes de infectar novas células hospedeiras suscetíveis, iniciando assim o ciclo novamente.

Forma dos Vírus:

A forma de alguns dos vírus importantes foi revelada por microscópio eletrônico (Figura 8.2). Todos eles causam diferentes doenças em plantas e animais. Os bacteriófagos infectam células bacterianas.