Modelos psicológicos para explicar o comportamento anormal

A seguir, os modelos psicológicos para explicar o comportamento anormal:

(i) Modelo Psicológico:

Fatores psicológicos e interpessoais têm um papel significativo a desempenhar no comportamento anormal. Esses fatores incluem a privação materna (separação da mãe ou falta de calor e estimulação durante os primeiros anos de vida), relacionamentos pais-filhos defeituosos (rejeição, superproteção, excesso de permissividade, disciplina falsa), estruturas familiares mal-adaptativas (família inadequada ou perturbada) e estresse severo.

(ii) Modelo Psicodinâmico:

Os teóricos da psicodinâmica acreditam que o comportamento é determinado por forças psicológicas das quais o indivíduo não está consciente.

Este modelo foi formulado pela primeira vez por Freud, que acreditava que três forças moldam a personalidade:

Necessidades instintivas, impulsos e impulsos (id), pensamento racional (ego) e padrões morais (superego). Eles acreditam que o comportamento anormal é devido a conflitos mentais inconscientes que podem ser rastreados até o período da primeira infância.

(iii) Modelo Comportamental:

De acordo com este modelo, o modo de comportamento mal-adaptativo é aprendido através do condicionamento clássico (associação temporal em que dois eventos ocorrem repetidamente juntos no tempo), condicionamento operante (o comportamento é seguido por uma recompensa), aprendizagem social (aprender imitando o comportamento dos outros) .

(iv) Modelo Cognitivo:

As pessoas podem ter suposições e atitudes sobre si mesmas que são irracionais e imprecisas. As pessoas também podem pensar repetidamente de forma ilógica e fazer generalizações excessivas e tirar conclusões negativas com base em um único evento insignificante.

(v) Modelo humanístico-existencial:

Os humanistas acreditam que os seres humanos nascem com uma tendência natural de serem amistosos, cooperativos e construtivos, e são levados a se auto-realizar, isto é, a cumprir esse potencial de bondade e crescimento. Acreditam ainda que, desde o nascimento, temos total liberdade para dar sentido à nossa existência ou evitar essa responsabilidade. Aqueles que se esquivam dessa responsabilidade vivem vidas vazias, inautênticas e disfuncionais.