Métodos de Controle de Inventário

Conceber um sistema eficiente de contagem e manutenção de um estoque de itens de estoque tem sido uma tarefa difícil para muitos gerentes de varejo. Diz-se que o excesso de estoque alto não é um bom sinal porque existe um custo associado ao armazenamento do estoque extra.

Da mesma forma, do outro lado, acredita-se que a falta de estoques é a causa básica de todas as disputas no varejo. O que deveria ser feito? A resposta é descobrir um saldo de estoque que não seja nem excessivo nem inadequado.

Gestão seletiva de estoques (SIM):

Portanto, para garantir um nível ótimo de inventário, várias classificações são empregadas para tornar o tratamento seletivo para diferentes tipos de produtos / itens de varejo, cada classificação enfatiza um aspecto particular. A escolha certa de um método depende de vários fatores como preço do item, criticidade, consumo, prazo de entrega, dificuldades de aquisição, etc.

Essa aplicação de níveis variados de controle ao estoque total permite que os gerentes de varejo se concentrem apenas em questões significativas. Por exemplo, a análise ABC enfatiza o valor de uso (consumo dos itens em termos de preço), a análise do VED considera a criticidade; A análise do FSN é baseada na demanda pelos itens e em seu padrão de movimentação de estoque; e análise HML emprega critério de preço. Essa classificação ajuda os gerentes de varejo a controlar o estoque de forma mais sistemática e científica.

Estes são discutidos da seguinte forma:

1. Quantidade Econômica de Pedidos (EOQ) Modelo:

A principal função do gerenciamento de inventário é determinar

(a) Quando pedir? e

(b) Quanto pedir?

Quando pedir?

Esse problema de controle de estoque lida com a questão do momento em que a ordem do novo inventário é dada. O problema de 'Quando requisitar' é resolvido fixando os níveis adequados de reordenação de cada tipo de inventário. Ele é determinado pelo comprometimento do custo de manutenção desses estoques e pelo desserviço ao cliente, caso seus pedidos não sejam entregues a tempo.

Nível de reabastecimento:

'Quando encomendar' é uma consulta importante que requer uma resposta adequada. Comprar e emitir os inventários são as principais tarefas de todos os tipos de organizações. Quando os estoques caem abaixo de um determinado nível, conforme decidido antecipadamente, eles são reabastecidos com novas compras. Mas o que deve ser a quantidade para o estoque fresco é sempre uma questão alarmante que requer uma resposta adequada. Em suma, o nível de reordenamento é aquele nível de estoque no qual o pedido de estoque adicional deve ser colocado.

Reordenar nível = uso médio x lead time

ou seja, R = A u L

Exemplo de ponto de reordenação:

Demanda = 10000 unidades / ano

Armazenar aberto = 320 dias / ano

Uso médio (A u ) = 10000/320 = 33, 33 unidades / dia

Prazo de execução (L) = 10 dias

R = A u L = (33, 33) (10) = 333, 33 unidades

Nota:

Esse exercício de cálculo é de responsabilidade dos gerentes de varejo, mas é a equipe de varejo que informa aos gerentes de varejo que os itens na loja estão prestes a terminar, quais itens estão em demanda em um determinado período. Qual item deve ser comprado / adquirido de preferência? Como a equipe de varejo está em contato direto com os clientes, portanto, é mais capaz de ler o nervo de compra do cliente.

Além disso, o pessoal de varejo no nível júnior, um dia pode / será promovido no nível sênior, onde esse cálculo ocorre. Portanto, a clareza do conceito deve ser exercida também no nível de entrada.

Quanto pedir?

Depois de resolver o problema de "quando pedir", a próxima edição imediata é "quanto pedir". Considerando a compra excessiva pode levar ao uso improdutivo de capital de giro e sob a compra leva a ordens de emergência indesejadas e, finalmente, aumenta a carga de trabalho do departamento de compras, questão de "quanto a ordem" é de importância vital. Daí um equilíbrio é alcançado, selecionando a quantidade certa para cada ordem. Essa quantidade, em resumo, é conhecida como Quantidade de ordem econômica (EOQ).

EOQ é uma técnica importante de gerenciamento de estoque. O EOQ refere-se ao tamanho ideal de pedido que resultará no menor total de pedidos e custos de transporte para um item de estoque, considerando seu uso esperado, custos de transporte e custo de pedido. Ao calcular uma quantidade de ordem econômica, a empresa tenta determinar o tamanho do pedido que minimizará os custos totais do estoque.

Custos de estoque:

1. Custos de encomenda:

O custo de fazer um pedido e obter os suprimentos é conhecido como custo de pedido. Inclui os custos relacionados com o trabalho administrativo de preparar, chamar, emitir, transportar, seguir e receber encomendas, a manipulação física de mercadorias, inspeções e custos de configuração da máquina. Este custo não depende nem varia do número pedido.

2. Custos de manutenção (ou escritura):

Os custos que devem ser incorridos por conta do armazenamento de estoque, manuseio, seguro, etc. a partir da data de recebimento até a data da alienação. Inclui despesas relacionadas com a loja, como salários dos armazenistas, despesas com eletricidade, manuseio, seguro, roubo, quebra, obsolescência, depreciação, impostos e o custo de oportunidade do capital.

A relação entre custo de pedido e custo de transporte pode ser entendida da seguinte forma:

EOQ é simples de entender e usar, mas tem várias premissas restritivas que também são desvantagens na prática. Mesmo com essas fraquezas, o EOQ é um bom lugar para começar a entender os sistemas de estoque.

EOQ assume:

1. A taxa de demanda é constante, uniforme, recorrente e conhecida.

2. O tempo de espera é constante e conhecido antecipadamente.

3. Preço por unidade de produto é constante; nenhum desconto é dado para grandes encomendas.

4. O custo de manutenção do estoque é baseado no estoque médio.

5. Os custos de pedido ou configuração são constantes.

6. Todas as demandas serão satisfeitas; não são permitidas saídas de estoque.

O EOQ é calculado da seguinte forma:

Onde:

D = Demanda Anual

C 0 = custo de encomenda por encomenda

P = preço unitário de um item

C c = Percentagem do custo anual de transporte para a unidade

UM EXEMPLO BÁSICO EOQ:

Uma mercearia vende 10 caixas de café por semana. Cada caso custa Rs. 80. O custo de fazer um pedido é Rs.10. O custo de manutenção ou transporte é estimado em 30% do valor do estoque por ano.

Então as variáveis ​​são definidas como:

Com que frequência o café é pedido?

520/21 = 25 pedidos por ano. Ou a cada 15 dias (365/25 = 15)

2. Análise ABC:

A análise ABC é uma técnica básica de gerenciamento de estoques que vem sendo utilizada no gerenciamento de negócios há muito tempo. Essa técnica também é popularmente conhecida como “Always Better Control”, que é usada para exercer controle sobre inventários. Sob este método, vários itens do inventário são divididos em alguns grupos. Esses grupos são geralmente marcados como A, B e C - daí o nome.

A análise ABC é um método originário do planejamento de necessidades de material, que permite classificar os materiais pela sua parte do valor total dos materiais. A ideia básica subjacente à análise ABC é que cada item do inventário não é igualmente importante do ponto de vista de controle.

Certos itens são grandes em números, mas não são de valores altos, enquanto alguns itens são muito poucos em números, mas são caros. Portanto, itens que são percebidos como tendo prioridade mais alta recebem um A, aqueles que são de importância média são rotulados como B e itens relativamente sem importância com prioridade mais baixa são rotulados como C.

A análise ABC sublinha um princípio muito importante, “Poucos vitais: muitos triviais”. A análise ABC, portanto, com base no custo e seu consumo, tende a segregar os itens em três categorias, como mencionado acima. Cada categoria deve ser tratada de maneira diferente, com mais atenção dedicada à categoria A, menos a B e menos a C.

Na análise ABC, geralmente para fins de controle de estoque, os itens são classificados da seguinte forma:

A finalidade de classificar o estoque nas categorias A, B e C é identificar onde gastar dinheiro no estoque e onde deve ser salvo. Onde os cuidados devem ser tomados mais e onde o inventário não exige cuidado extra. Durante a aplicação deste conceito, os pontos seguintes devem ser sempre considerados por um varejista.

Esses são:

1. Os itens da categoria 'A' estão sujeitos a um rigoroso controle de estoque. Portanto, é preciso haver cooperação e interação contínuas para que o tempo gasto na colocação do pedido e no recebimento do inventário seja mínimo na medida do possível.

2. Para itens da categoria 'B', deve-se usar controle moderado. Como os itens da categoria 'B' estão sujeitos a um controle de estoque intermediário.

3. Devido ao baixo valor de uso e baixo custo, os itens 'C' devem ser adquiridos com pouca freqüência e em quantidades suficientes. Portanto, o controle estrito não é recomendado. Tais itens são normalmente mantidos em uma área aberta dentro da loja, de onde os clientes podem levá-los de acordo com suas necessidades. Mas um mecanismo de monitoramento periódico é estabelecido para esses itens, e quantidades quase o dobro do EOQ são ordenadas de uma só vez.

A análise ABC é frequentemente combinada com a análise de 'Pareto'. O princípio "Pareto" também é usado em logística e compras para otimizar o estoque de mercadorias, bem como os custos de manutenção e reposição desse estoque.

Suposições da análise ABC:

1. Demanda é conhecida com certeza

2. Demanda é relativamente constante ao longo do tempo

3. Nenhuma falta é permitida

4. Prazo de entrega para o recebimento de pedidos é constante

5. A quantidade da ordem é recebida imediatamente

Para entender o conceito de análise, tomamos um exemplo imaginário:

Por exemplo, a Indian Star Company possui sete itens diferentes em estoque. O número médio de cada um desses itens mantidos, juntamente com seus custos unitários, é listado abaixo na tabela: A empresa decidiu introduzir uma técnica de estoque ABC a partir deste ano financeiro. Sendo um especialista no assunto, você deve sugerir o detalhamento adequado dos itens nas categorias A, B e C.

Solução:

Aplicando a Análise ABC:

Explicação:

Da solução acima pode-se descobrir como o sistema ABC funciona. De acordo com a definição, todos os itens são classificados em três grupos. Inventário de categoria 'A' constitui os primeiros 70% do estoque total e, portanto, merece controle rigoroso. A próxima é a categoria 'B', onde o controle moderado é imposto. A última é a categoria 'C' e, de acordo com o método, requer menos atenção e devoção gerencial.

Análise de Pareto:

O princípio de inventário de Pareto foi desenvolvido por Vilfredo Pareto, um economista italiano que estudou os padrões de concentração de riqueza e população em seu país natal. Quando ele comparou a renda total anual da Itália com o número de indivíduos que detinham a maior parte da riqueza, ele descobriu que a grande maioria da renda e da riqueza estava concentrada nas mãos de um número relativamente pequeno de indivíduos ou, inversamente, que a maioria do povo possuía apenas uma minoria da riqueza. De fato, Pareto descobriu que noventa por cento da renda destinava-se a apenas dez por cento do povo.

A partir dessas observações, ele formulou uma expressão matemática e um princípio generalizado que afirma, “... que os itens significativos em qualquer grupo determinado normalmente constituem uma porção relativamente pequena do total de itens no grupo (freqüentemente chamados de 'poucos vitais'). Assim, a maioria dos itens no total será, mesmo no agregado, de significância relativamente menor (os 'muitos triviais') ”.

Por muitos anos, o princípio de Pareto foi visto como uma interessante curiosidade acadêmica, e seu valor prático não foi reconhecido até o final da década de 1930, quando foi trazido à atenção de H. Ford Dickey, que pela primeira vez aplicou a lei de Pareto ao inventário e observou que, quando os itens do inventário eram plotados em um gráfico percentual acumulativo em ordem decrescente, o princípio de Pareto parecia emergir; ou seja, um pequeno número de itens de estoque compreendia uma porcentagem muito grande do valor total do estoque. Por exemplo, vinte por cento dos itens de estoque compreendem oitenta por cento do valor do estoque.

Hoje, o “princípio de inventário de Pareto”, freqüentemente chamado de “princípio ABC”, é reconhecido como uma importante ferramenta de gestão que afeta e influencia os sistemas de controle gerencial de todos os tipos. A análise ABC é usada em muitas áreas, incluindo controle de estoque, planejamento de capacidade, controle de qualidade e planejamento e controle de produção.

Tanto a contribuição quanto a receita de vendas foram usadas como medidas da importância de um item para uma organização. Não é incomum descobrir que alguns produtos que geram alta receita de vendas realmente fazem contribuições muito baixas ou até mesmo perdas. Da mesma forma, alguns produtos podem produzir a maior parte da contribuição, mas sua receita de vendas é baixa. Portanto, tanto a contribuição quanto a receita de vendas devem ser consideradas.

O procedimento a seguir é usado na condução da análise ABC:

1. Obtenha a lista dos itens e estime seu consumo anual (em unidades).

2. Determinar o preço unitário de cada item do estoque.

3. Calcular o consumo anual multiplicando o consumo anual dos itens pelo seu preço unitário.

4. Coloque os itens na ordem decrescente de seu consumo anual, começando com o uso anual máximo até o uso mínimo.

5. Calcule a porcentagem cumulativa para os usos anuais e a emissão anual acumulada.

Vantagens da análise ABC:

A redução de estoque tem sido uma meta constante para todas as preocupações de fabricação. Usar o conceito “ABC” para analisar e controlar o investimento em estoque e a conversão é o método mais simples e eficiente. A análise ABC ajuda os gerentes de materiais que menos rúpias devem ser amarradas no estoque, mais dinheiro disponível para investimento e expansão de capital. O conceito “ABC” também permite que um gerente dedique recursos onde terá o maior impacto positivo.

O objetivo final da análise ABC é supervisionar de perto os itens de acordo com sua participação no investimento em estoque. Isso ajuda a reduzir o tempo e minimizar os esforços para gerenciar os itens que, embora não sejam devidamente atendidos, não mostram um efeito perceptível no desempenho do estoque.

Limitações da análise ABC:

Na análise ABC, os itens são divididos em várias categorias para controle seletivo de gerenciamento. Essas notas são decididas com base no preço do material, seu uso, disponibilidade, tamanho e peso. Além disso, dependendo do tipo de unidade e situação, tal classificação é feita.

A análise ABC, apesar da poderosa abordagem de inventário, não garante um sucesso de cento por cento. Para sua implementação bem-sucedida, os resultados da análise ABC devem ser revisados ​​continuamente. Algumas vezes, como recomendado pela análise ABC, a negligência no controle do item tipo 'C' pode ser um assunto caro durante a falta do mesmo. Como é comum a experiência que 'açúcar e óleo' durante Diwali se tornará o item de alto valor.

3. Análise VED:

Assim como a ABC Analysis para classificação de inventários, existe uma técnica de gerenciamento de estoque chamada VED. Na análise de VED, os itens de estoque são classificados dependendo de sua criticidade em termos de seu efeito na função de produção. O grau de criticidade indica que o item do estoque é vital, essencial ou desejável para a loja de varejo. Essa classificação de estoque dividido é conhecida como análise de VED, onde V significa vital, E significa essencial e D representa itens desejáveis.

Objetivo:

A análise VED é aplicada para determinar a importância de um item para exibição em uma loja de varejo e seu efeito imediato na compra geral e outros serviços. É especialmente utilizado para gerenciamento de materiais. Sob essa análise, para itens 'V', normalmente é mantido um grande estoque de estoque, enquanto que para itens do tipo 'D', o estoque mínimo é suficiente.

4. Análise FSN:

Essa classificação funciona assim:

F = Movimento Rápido

S = movimento lento

N = sem movimento

A análise de FSN é baseada na suposição de que todos os itens de estoque não são necessários o tempo todo nas lojas. Alguns itens são necessários regularmente e alguns de vez em quando. Portanto, itens em movimento rápido devem ser mantidos mais perto do ponto de emissão e da mesma forma Itens não móveis podem ser mantidos em um local remoto, como são necessários ocasionalmente.

Portanto, para fins de controle de itens sob a análise do FSN, os itens do tipo 'F' precisam ser revisados ​​regularmente, enquanto os itens do tipo 'S' podem ser examinados e sua disposição pode ser considerada.

Para realizar a análise de FSN, a data de recebimento ou a última data de emissão, o que ocorrer depois, é considerado para determinar o número de meses que passaram desde a última transação.

5. Análise HML:

Essa classificação funciona assim:

H = itens de alto custo

M = itens de custo médio

L = itens de baixo custo

Da mesma forma, a análise ABC, os itens são classificados com base no custo dos itens. O ponto de diferença entre essas duas técnicas é que, sob análise de HML, para fins de classificação de estoques em várias categorias, apenas o custo dos itens é considerado, enquanto o seu valor de consumo anual é totalmente ignorado.

Realizando análise de HML:

Prepare a lista de todos os itens do inventário na ordem decrescente do seu valor unitário e, em seguida, empregar critério de preço pela administração para três categorias.

Por exemplo, no caso de varejo de luxo, a gerência pode decidir todos os itens da seguinte forma: