Convenções Contábeis: 4 Convenções Contábeis

Convenções em contabilidade foram desenvolvidas e desenvolvidas para trazer uniformidade na manutenção de contas. Convenções denotam costumes ou tradições ou usos que estão em uso há muito tempo.

Para ser claro, estas não são mais do que leis não escritas. Os contadores têm que adotar o uso ou costumes, que são usados ​​como um guia na preparação de relatórios e declarações contábeis. Essas convenções também são conhecidas como doutrina.

A seguir estão as convenções contábeis importantes em uso:

1. Convenção de Divulgação:

Essa convenção exige que as demonstrações contábeis sejam honestamente preparadas e que toda informação significativa seja divulgada. Ou seja, ao fazer registros contábeis, deve-se ter cuidado para divulgar todas as informações relevantes. Aqui a ênfase é apenas na informação material e não na informação imaterial.

Essa convenção assume maior importância em relação às organizações corporativas, nas quais a administração é divorciada da propriedade. É por isso que as formas de contas de balanço e lucros e perdas são prescritas no Anexo VI do Companies Act, 1956; para que informações significativas não sejam deixadas de fora para serem divulgadas.

O objetivo desta convenção é comunicar todos os fatos relevantes e relevantes da posição financeira e os resultados das operações, que tenham interesses materiais para o titular, credores e investidores.

Às vezes, pode haver intervalo de tempo entre a preparação do Balanço Patrimonial e sua publicação e se houver eventos relevantes - dívidas incobráveis, destruição de instalações ou máquinas etc., que ocorreram no intervalo de tempo, também podem ser conhecidos pelos usuários proprietários, credores. etc.

Em resumo, a divulgação completa de todos os fatos relevantes nas contas é uma necessidade para tornar o registro contábil útil. Portanto, a divulgação completa é uma convenção muito saudável e é importante.

2. Convenção de Consistência:

Regras e práticas de contabilidade devem ser continuamente observadas e aplicadas. A fim de permitir que a administração tire conclusões sobre a operação de uma empresa ao longo de vários anos, é essencial que as práticas e os métodos contábeis permaneçam inalterados de um período para outro. Comparações são possíveis somente se uma política consistente de contabilidade for seguida.

Se houver mudanças frequentes no tratamento de contas, há pouca ou nenhuma margem para confiabilidade. A comparação do período contábil com a do passado é possível somente quando a convenção de consistência é adotada.

De acordo com Anthony, “a consistência requer que uma vez que uma empresa tenha decidido sobre um método, ele tratará todos os eventos subseqüentes do mesmo personagem da mesma forma, a menos que tenha uma boa razão para fazer o contrário”.

Essa convenção desempenha seu papel principalmente quando a prática contábil alternativa é igualmente aceitável. Além disso, a consistência serve para eliminar o preconceito pessoal. Mas se uma mudança se tornar desejável, a mudança e seu efeito devem ser claramente declarados nas demonstrações financeiras. Contas devem prestar-se facilmente a comparações e contrastes.

Essa convenção aumenta a precisão e a comparabilidade das informações contábeis para previsão ou tomada de decisão. Esta convenção não proíbe alterações. Se houver alguma alteração, o seu efeito deve ser claramente indicado nas demonstrações financeiras.

3. Convenção do Conservadorismo:

"Antecipar sem lucro e prever todas as perdas possíveis" é a essência desta convenção. O futuro é incerto. Flutuações e incertezas não são incomuns. O conservadorismo refere-se à política de escolher o procedimento que leva ao subavaliação em detrimento da sobreavaliação de recursos e renda.

As conseqüências de um erro de subavaliação provavelmente serão menos graves do que a de um erro de sobreavaliação. Por exemplo, o estoque final é avaliado ao custo ou preço de mercado, o que for menor. Esta é uma convenção de cautela ou de segurança e é respeitada durante a preparação das demonstrações financeiras. Mostrando uma posição melhor do que o que é, não é permitido. Além disso, não é apropriado mostrar uma posição substancialmente pior do que é.

A seguir estão os exemplos:

(a) O valor de um ativo não deve ser superestimado.

(b) O valor de um passivo não deve ser subestimado.

(c) O lucro não deve ser superestimado.

(d) A perda não deve ser subestimada.

Tal conservadorismo é geralmente aceito para apresentar um valor justo e verdadeiro dos negócios nas demonstrações financeiras.

4. Convenção da Materialidade:

A American Accounting Association define o termo materialidade como “Um item deve ser considerado material se houver razão para acreditar que o conhecimento dele influenciaria a decisão do investidor informado”. Refere-se à importância relativa de um item ou evento. A materialidade de um item depende da sua quantidade e natureza.

Teoricamente, todos os itens, grandes ou pequenos, devem ser tratados da mesma forma. A convenção de materialidade implica que a significância econômica de um item afetará de alguma forma seu tratamento contábil.

A materialidade em sua essência é de importância relativa. No sentido de que alguns dos itens sem importância são deixados de fora ou incluídos em outros itens.

Por exemplo, a aquisição de itens como caneta-tinteiro, grampeador, almofada de alfinetes, máquina de puncionar, etc., pode ser tratada como parte de ativos, considerando-se sua durabilidade e vida útil. Mas, não é necessário manter livros separados. Esses itens de baixo custo podem ser tratados como despesa para o período.

Portanto, itens sem importância são excluídos ou mesclados com outros itens. A razão para esse tratamento diferente está na magnitude de sua quantidade. A linha divisória entre material e imaterial varia de acordo com a empresa, as circunstâncias das transações e a significância econômica. Também deve ser observado que um item considerado material para uma empresa de negócios pode ser irrelevante para outra empresa.

Da mesma forma, um item de material em um ano pode não ser material nos anos subseqüentes. Da mesma forma, a maioria das empresas publica suas demonstrações financeiras em números redondos de rúpias inteiras, ignorando o paise.

A omissão do paise é imaterial, isto é, insignificante quando os números aparecem em milhar. Em suma, todas as informações relevantes devem ser divulgadas, o que é necessário para tornar as demonstrações contábeis claras e compreensíveis.