Depleção de ozônio e meio ambiente

O gás ozônio, também chamado O 3, é um importante componente da atmosfera. É produzido pela recombinação do oxigênio sob a influência da radiação ultravioleta na estratosfera ou nas camadas superiores da atmosfera (10 a 50 km acima do solo). O 3 é tóxico para bactérias e outros organismos no ar e na água. Também é produzido próximo ao nível do solo pela reação entre óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos liberados pelas fábricas e exaustão dos veículos. Torna-se prejudicial ou poluente quando sua concentração ultrapassa 0, 12 partes por milhão (ppm) em camadas inferiores da atmosfera.

Efeitos nocivos são: irritação dos olhos e pele dos seres humanos, danos ao sistema respiratório em animais e morte de plantas. O 3 nas camadas superiores da atmosfera é útil para o homem. O 3 é um bom absorvedor de raios ultravioletas e protege a vida na Terra dos raios UV (raios extremamente quentes). Camada de ozônio na estratosfera atua como uma camada protetora, portanto, chamado 'Ozone Umbrella'. Protege-nos de toda a gama de efeitos solares.

Actualmente, os clorofluorocarbonetos (CFC) compostos pelo homem estão a causar um grande dano à camada de ozono. Estes são gases inertes amplamente utilizados como refrigerante (em refrigeradores), propelentes de aerossóis (em jatos, aviões supersônicos), em extintores de incêndio, condicionadores de ar, etc. Esses CFCs atacam o ozônio e erodem a camada de ozônio. Outros gases que destroem a camada de ozônio são o metano e o óxido nitroso. O metano é gerado por bactérias em campos de arroz, lixo e terras úmidas. Óxido nitroso ou gás risonho é produzido pela queima de florestas, pastagens etc.

CFCs e outros gases estão destruindo este escudo protetor que circunda a Terra a uma altitude de 10 a 50 km. Durante as últimas 2 décadas, 2-3 por cento da camada de ozono foi esgotada a nível mundial. A perda é maior no Pólo Sul (50%). A camada de ozônio muito diluída do 'Ozone Hole' foi notada pela primeira vez sobre a Antártida na década de 1970. Os cientistas prevêem que até o ano de 2050, a atmosfera de concentração de ozônio cairia em cerca de 5%. A camada de ozono diluída significa os raios ultravioleta prejudiciais que atingem a terra.

Os efeitos nocivos sobre os seres humanos podem ser;

(i) Câncer de pele em humanos.

(ii) cegueira (catarata).

(iii) Supressão do sistema imunológico humano.

(iv) Danos ao sistema aquático.

(v) Mais smog nas áreas urbanas.

(vi) Mais efeito de estufa.

(vii) Redução da produção agrícola.

Em países como Austrália e Nova Zelândia, que estão mais próximos do buraco do ozônio, há evidências crescentes de câncer de pele.

Soluções:

As seguintes soluções são sugeridas para resolver os problemas decorrentes da destruição do ozono:

i) GPL e hidrofluorocarbonetos (isentos de cloro) como substitutos dos CFC.

(ii) Muitas nações avançadas assinaram o histórico Protocolo de Montreal em 1987, concordando em limitar o uso de CFCs. No seguimento deste protocolo, 149 nações assinaram um acordo prometendo cortar as emissões de gases do efeito estufa em 5, 2% e ajudar a salvar o planeta do aquecimento global. O tamanho do buraco do ozônio está aumentando de forma alarmante, tanto quanto cobrindo toda a Antártida.

A principal razão para isso é que o fracasso de grandes emissores de GEE, como os EUA e outros países desenvolvidos, se limitou ao compromisso assumido de acordo com o protocolo de Kyoto. O tempo está se esgotando e somente a ação oportuna nessa frente ajudará a interromper o esgotamento do ozônio.