A Lei da Utilidade Marginal Decrescente (Suposições)
Leia este artigo para aprender sobre a lei da Utilidade Marginal Decrescente (Suposições)!
A lei da utilidade marginal decrescente (DMU) afirma que à medida que consumimos mais e mais unidades de uma mercadoria, a utilidade derivada de cada unidade sucessiva continua diminuindo.
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Ao fazer escolhas, a maioria das pessoas espalha seus rendimentos sobre diferentes tipos de mercadorias. As pessoas preferem uma variedade de bens porque consumir mais e mais de qualquer bem reduz a satisfação marginal derivada do consumo adicional do mesmo bem. Esta lei expressa uma relação importante entre a utilidade e a quantidade consumida de uma mercadoria. Vamos entender essa lei com a ajuda de um exemplo:
Suponha que seu pai tenha acabado de chegar do trabalho e você lhe ofereça um copo de suco. O primeiro copo de suco lhe dará grande satisfação. A satisfação com o segundo copo de suco será relativamente menor. Com o consumo adicional, um estágio virá, quando ele não precisaria mais de um copo de suco, isto é, quando a utilidade marginal cair para zero. Depois disso, se for forçado a consumir mais um copo de suco, isso levará à desutilidade. Tal diminuição na satisfação com o consumo de unidades sucessivas ocorre devido à "Lei da utilidade marginal decrescente".
A lei da DMU tem aplicabilidade universal e se aplica a todos os bens e serviços. Esta lei foi dada pela primeira vez por um economista alemão HH Gossen. É por isso que também é conhecida como "primeira lei de consumo de Gossen".
Suposições da Lei da Utilidade Marginal Decrescente:
A lei da DMU opera sob certas condições específicas. Economistas os chamam de "suposições" desta lei.
Estes são os seguintes:
1. Medição Cardinal da Utilidade:
Presume-se que a utilidade possa ser medida e que um consumidor possa expressar sua satisfação em termos quantitativos, como 1, 2, 3 etc.
2. Medição monetária da utilidade:
Supõe-se que a utilidade é mensurável em termos monetários.
3. Consumo de quantidade razoável:
Supõe-se que uma quantidade razoável da mercadoria é consumida. Por exemplo, devemos comparar MU de copos de água e não de colherada. Se uma pessoa sedenta receber água em uma colher, cada colher adicional lhe renderá mais utilidade. Então, para manter a lei verdadeira, a quantidade adequada e adequada da mercadoria deve ser consumida.
4. Consumo Contínuo:
Supõe-se que o consumo é um processo contínuo. Por exemplo, se um sorvete é consumido pela manhã e outro à noite, o segundo sorvete pode fornecer uma satisfação igual ou superior à do primeiro.
5. Nenhuma mudança na qualidade:
A qualidade da mercadoria consumida é considerada uniforme. Um segundo copo de sorvete com nozes e coberturas pode dar mais satisfação do que o primeiro, se o primeiro sorvete fosse sem nozes ou coberturas.
6. Consumidor racional:
Presume-se que o consumidor é racional, que mede, calcula e compara as utilidades de diferentes mercadorias e visa maximizar a satisfação total.
7. Utilitários independentes:
Assume-se que todas as mercadorias consumidas por um consumidor são independentes. Isso significa que a MU de uma mercadoria não tem relação com a MU de outra mercadoria. Além disso, também se assume que a utilidade de uma pessoa não é afetada pela utilidade de qualquer outra pessoa.
8. MU de dinheiro permanece constante:
Como um consumidor gasta dinheiro com a commodity, ele fica com menos dinheiro para gastar em outras commodities. Nesse processo, o dinheiro restante se torna mais caro para o consumidor e aumenta a MU de dinheiro para o consumidor. Mas, tal aumento no MU de dinheiro é ignorado. Como o MU de uma mercadoria tem que ser medido em termos monetários, assume-se que a MU de dinheiro permanece constante.
9. Renda Fixa e Preços:
Supõe-se que a renda do consumidor e os preços dos bens que o consumidor deseja comprar permaneçam constantes.
Deve-se notar que 'Abordagem de Utilidade ao Equilíbrio do Consumidor' é baseada em todas essas suposições.
Explicação de Diagrama da Lei da DMU:
Vamos entender a lei com a ajuda da Tabela 2.2 e da Figura 2.2:
Tabela 2.2: Lei da Utilidade Marginal Decrescente
Unidades de Sorvete | Utilitário Total (em utils) | Utilitário Marginal (em utils) |
1 | 20 | 20 |
2 | 36 | 16 |
3 | 46 | 10 |
4 | 50 | 4 |
5 | 50 | 0 (ponto de saciedade) |
6 | 44 | -6 |
No diagrama, unidades de sorvete são mostradas ao longo do eixo X e MU ao longo do eixo Y. MU de cada sorvete sucessivo é representado pelos pontos A, B, C, D e E. Como visto, os retângulos (mostrando cada nível de satisfação) tornam-se cada vez menores com o aumento no consumo de sorvetes.
MU cai de 20 para 16 e depois para 10 utilidades, quando o consumo é aumentado de 1 para 2 e depois para 3 sorvete. O 5º sorvete não tem utilidade (MU = 0) e é conhecido como o "Ponto de saciedade". Quando o 6º sorvete é consumido, a MU se torna negativa. A curva MU inclina para baixo, mostrando que MU de unidades sucessivas está caindo.