A Lei da Utilidade Marginal Decrescente (Suposições)

Leia este artigo para aprender sobre a lei da Utilidade Marginal Decrescente (Suposições)!

A lei da utilidade marginal decrescente (DMU) afirma que à medida que consumimos mais e mais unidades de uma mercadoria, a utilidade derivada de cada unidade sucessiva continua diminuindo.

Imagem Cortesia: 2.bp.blogspot.com/-FvqvYm1_dng/T2NDZ_kb3WI/AAAAAAAAAHI/CH9ClVRAgeI/s1600/Diminishing+Marginal+Utility.jpg

Ao fazer escolhas, a maioria das pessoas espalha seus rendimentos sobre diferentes tipos de mercadorias. As pessoas preferem uma variedade de bens porque consumir mais e mais de qualquer bem reduz a satisfação marginal derivada do consumo adicional do mesmo bem. Esta lei expressa uma relação importante entre a utilidade e a quantidade consumida de uma mercadoria. Vamos entender essa lei com a ajuda de um exemplo:

Suponha que seu pai tenha acabado de chegar do trabalho e você lhe ofereça um copo de suco. O primeiro copo de suco lhe dará grande satisfação. A satisfação com o segundo copo de suco será relativamente menor. Com o consumo adicional, um estágio virá, quando ele não precisaria mais de um copo de suco, isto é, quando a utilidade marginal cair para zero. Depois disso, se for forçado a consumir mais um copo de suco, isso levará à desutilidade. Tal diminuição na satisfação com o consumo de unidades sucessivas ocorre devido à "Lei da utilidade marginal decrescente".

A lei da DMU tem aplicabilidade universal e se aplica a todos os bens e serviços. Esta lei foi dada pela primeira vez por um economista alemão HH Gossen. É por isso que também é conhecida como "primeira lei de consumo de Gossen".

Suposições da Lei da Utilidade Marginal Decrescente:

A lei da DMU opera sob certas condições específicas. Economistas os chamam de "suposições" desta lei.

Estes são os seguintes:

1. Medição Cardinal da Utilidade:

Presume-se que a utilidade possa ser medida e que um consumidor possa expressar sua satisfação em termos quantitativos, como 1, 2, 3 etc.

2. Medição monetária da utilidade:

Supõe-se que a utilidade é mensurável em termos monetários.

3. Consumo de quantidade razoável:

Supõe-se que uma quantidade razoável da mercadoria é consumida. Por exemplo, devemos comparar MU de copos de água e não de colherada. Se uma pessoa sedenta receber água em uma colher, cada colher adicional lhe renderá mais utilidade. Então, para manter a lei verdadeira, a quantidade adequada e adequada da mercadoria deve ser consumida.

4. Consumo Contínuo:

Supõe-se que o consumo é um processo contínuo. Por exemplo, se um sorvete é consumido pela manhã e outro à noite, o segundo sorvete pode fornecer uma satisfação igual ou superior à do primeiro.

5. Nenhuma mudança na qualidade:

A qualidade da mercadoria consumida é considerada uniforme. Um segundo copo de sorvete com nozes e coberturas pode dar mais satisfação do que o primeiro, se o primeiro sorvete fosse sem nozes ou coberturas.

6. Consumidor racional:

Presume-se que o consumidor é racional, que mede, calcula e compara as utilidades de diferentes mercadorias e visa maximizar a satisfação total.

7. Utilitários independentes:

Assume-se que todas as mercadorias consumidas por um consumidor são independentes. Isso significa que a MU de uma mercadoria não tem relação com a MU de outra mercadoria. Além disso, também se assume que a utilidade de uma pessoa não é afetada pela utilidade de qualquer outra pessoa.

8. MU de dinheiro permanece constante:

Como um consumidor gasta dinheiro com a commodity, ele fica com menos dinheiro para gastar em outras commodities. Nesse processo, o dinheiro restante se torna mais caro para o consumidor e aumenta a MU de dinheiro para o consumidor. Mas, tal aumento no MU de dinheiro é ignorado. Como o MU de uma mercadoria tem que ser medido em termos monetários, assume-se que a MU de dinheiro permanece constante.

9. Renda Fixa e Preços:

Supõe-se que a renda do consumidor e os preços dos bens que o consumidor deseja comprar permaneçam constantes.

Deve-se notar que 'Abordagem de Utilidade ao Equilíbrio do Consumidor' é baseada em todas essas suposições.

Explicação de Diagrama da Lei da DMU:

Vamos entender a lei com a ajuda da Tabela 2.2 e da Figura 2.2:

Tabela 2.2: Lei da Utilidade Marginal Decrescente

Unidades de Sorvete Utilitário Total (em utils) Utilitário Marginal (em utils)
1 20 20
2 36 16
3 46 10
4 50 4
5 50 0 (ponto de saciedade)
6 44 -6

No diagrama, unidades de sorvete são mostradas ao longo do eixo X e MU ao longo do eixo Y. MU de cada sorvete sucessivo é representado pelos pontos A, B, C, D e E. Como visto, os retângulos (mostrando cada nível de satisfação) tornam-se cada vez menores com o aumento no consumo de sorvetes.

MU cai de 20 para 16 e depois para 10 utilidades, quando o consumo é aumentado de 1 para 2 e depois para 3 sorvete. O sorvete não tem utilidade (MU = 0) e é conhecido como o "Ponto de saciedade". Quando o 6º sorvete é consumido, a MU se torna negativa. A curva MU inclina para baixo, mostrando que MU de unidades sucessivas está caindo.