Cálculo do estoque em consignação em perdas (com ilustrações)

Cálculo do estoque em consignação em perdas - Perdas normais e anormais!

Quando o expedidor envia as mercadorias, podem ocorrer perdas durante as transações de consignação. Tais perdas afetam a conta do consignador e não a conta do consignatário. Então, o consignador faz algumas entradas para ajustar a perda. O ajuste depende do tipo de perdas.

Essas perdas são de dois tipos:

(1) Perdas normais e

(2) Perdas Anormais.

1. Perdas Normais:

Quando as mercadorias são perdidas ou danificadas devido a causas normalmente esperadas, mas inevitáveis, como perdas devido à evaporação, vazamento, quebra, poeira, pesagem, secagem, sublimação de mercadorias, etc., essas perdas são denominadas Perdas Normais. Esses tipos de perdas não podem ser evitados. Tais perdas inerentes e inevitáveis ​​fazem parte do custo das mercadorias. Ou seja, a perda por conta de perda normal é suportada por boas unidades. Ao calcular o custo do estoque não vendido, essa perda normal deve ser considerada. O custo do estoque não vendido aumenta proporcionalmente devido à perda normal.

Quando há perda normal, a seguinte fórmula é usada para calcular o estoque em consignação:

A perda normal não é mostrada na conta de consignação. Não há necessidade de passar qualquer entrada nos livros de contas.

Perda Normal e Avaliação de Estoque Não Vendido:

Ilustração:

Mercadorias consignadas 500 kg @ Rs 20 por kg. Frete e Transporte pagos pelo consignador Rs 4.000. O consignatário vendeu 300 kg @ Rs 35 por kg e incorreu em Rs 1.000 como despesas de descarga, Rs 2.000 como aluguel e Rs 1.000 como despesas de vendas. A perda normal devido a vazamentos é de 50 kg.

Mostre como a perda e o estoque não vendido serão tratados nos livros do consignador:

2. Perdas Anormais:

Quando a perda ou dano das mercadorias é causado por razões não naturais e inesperadas, essa perda é tratada como perda anormal. É uma perda inesperada e além do controle dos seres humanos.

Perdas de bens devido a incêndio, inundação, terremoto, guerra, roubo, acidentes em trânsito etc. são perdas anormais. Tais perdas ocorrem devido a má sorte, devido a acidente, prejuízo por alguém ou descuido humano.

A perda anormal é calculada exatamente como o estoque não vendido em consignação e creditada na conta de consignação e debitada em Conta Anormal ou Perda Acidental e, em seguida, transferida para a Conta Geral de Lucros e Perdas, para chegar ao lucro ou perda correta da consignação. Isso ocorre porque a perda anormal não tem nada a ver com a remessa em particular.

Alguns empresários aceitam apólice de seguro em relação às mercadorias enviadas ou recebidas em consignação pelo expedidor ou pelo consignatário. Tal política é obtida apenas em relação à perda anormal que pode ser causada às mercadorias. Se a seguradora for responsável pela perda, então o valor da reclamação admitida pela seguradora deve ser debitado à seguradora e o saldo da perda deve ser debitado na Conta de Lucros e Perdas.

As entradas de diário são:

(a) Quando a perda é irrecuperável:

(b) Quando a perda é segurada e a quantia total é recuperável:

Avaliação de perda anormal e estoque não vendido:

Ilustração:

Bens enviados em consignação 1.000 kg @ Rs 10 por kg. Despesas pagas pelo consignador: Freight Rs 500 e Insurance Rs 300. 200 kg foram destruídos em trânsito devido a um acidente. Reivindicação admitida pela companhia de seguros foi de Rs 1.500.

O consignatário vendeu 700 kg @ Rs 20 por kg e incorreu nas seguintes despesas: Despesas de descarga Rs 200, Renda de Godown Rs 500 e Despesas de Vendas Rs 300. Entradas de diário relativas à perda de estoque em trânsito e consignação não vendida nos livros do consignador.

Solução:

Mercadorias perdidas em trânsito e valorização de ações não vendidas:

Ilustração:

Uma remessa de 10.000 kg de chá, custando Rs 50 por kg, enviada em consignação em 1º de fevereiro de 2004 a um agente, com comissão de 5% sobre vendas brutas.

As seguintes despesas são incorridas:

Alguns pacotes contendo 2.000 kg de chá foram danificados em trânsito e o conteúdo teve que ser destruído no desembarque como tendo se tornado impróprio para a venda. 7.000 kg de chá foram vendidos a Rs 60 por kg e em 28 de fevereiro de 2004, a data do fechamento das contas, o saldo da remessa não foi vendido em estoque.

Elabore a Conta Externa de Consignação e a Conta do Destinatário nos livros do Expedidor, indicando o montante devido pelo Consignatário em 28 de fevereiro de 2004. (B.Com. Calcutta)

Solução: