5 importantes princípios seguidos pelos bancos para emprestar dinheiro

Os bancos seguem os seguintes princípios de empréstimos:

1. Liquidez:

A liquidez é um princípio importante dos empréstimos bancários. Os bancos emprestam por curtos períodos apenas porque emprestam dinheiro público que pode ser sacado a qualquer momento pelos depositantes. Eles, portanto, concedem empréstimos sobre a segurança de tais ativos que são facilmente negociáveis ​​e conversíveis em dinheiro a curto prazo.

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Um banco escolhe esses títulos em sua carteira de investimentos que possuem liquidez suficiente. É essencial porque, se o banco precisa de dinheiro para atender às necessidades urgentes de seus clientes, ele deve estar em condições de vender alguns dos títulos a um prazo muito curto sem prejudicar muito os preços de mercado. Existem certos títulos, como títulos do governo central, estadual e local, que são facilmente vendáveis ​​sem afetar seus preços de mercado.

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As ações e debêntures de grandes empresas industriais também se enquadram nessa categoria. Mas as ações e debêntures das empresas comuns não são facilmente negociáveis ​​sem reduzir seus preços de mercado. Portanto, os bancos devem fazer investimentos em títulos públicos e ações e debêntures de renomadas casas industriais.

2. Segurança:

A segurança dos fundos emprestados é outro princípio de empréstimo. Segurança significa que o mutuário deve ser capaz de pagar o empréstimo e juros no tempo em intervalos regulares sem inadimplência. O reembolso do empréstimo depende da natureza da segurança, do caráter do mutuário, de sua capacidade de pagamento e de sua capacidade financeira.

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Como outros investimentos, os investimentos bancários envolvem risco. Mas o grau de risco varia com o tipo de segurança. As garantias do governo central são mais seguras do que as dos governos estaduais e órgãos locais. E os títulos do governo estadual e dos órgãos locais são mais seguros do que os das empresas industriais. Isso porque os recursos do governo central são muito mais altos que os governos estaduais e municipais e, dos últimos, maiores que os interesses industriais.

Na verdade, as ações e debêntures de interesses industriais estão vinculadas a seus ganhos, que podem flutuar com a atividade comercial no país. O banco também deve levar em consideração a capacidade de pagamento da dívida dos governos enquanto investe em seus títulos. A estabilidade política e a paz e segurança são os pré-requisitos para isso.

É muito seguro investir em títulos de um governo com grandes receitas fiscais e alta capacidade de endividamento. O mesmo acontece com os títulos de um município rico ou órgão local e governo estadual de uma região próspera. Assim, ao fazer investimentos, o banco deve escolher valores mobiliários, ações e debêntures de tais governos, entidades locais e empresas industriais que satisfaçam o princípio da segurança.

Assim, do ponto de vista do banco, a natureza da segurança é a consideração mais importante ao dar um empréstimo. Mesmo assim, ele deve levar em consideração a credibilidade do mutuário, que é regido por seu caráter, capacidade de pagamento e sua capacidade financeira. Acima de tudo, a segurança dos fundos bancários depende da viabilidade técnica e da viabilidade econômica do projeto para o qual o empréstimo é adiantado.

3. Diversidade:

Ao escolher sua carteira de investimentos, um banco comercial deve seguir o princípio da diversidade. Não deve investir seus fundos excedentes em um tipo específico de título, mas em diferentes tipos de títulos. Deve escolher as ações e debêntures de diferentes tipos de indústrias situadas em diferentes regiões do país. O mesmo princípio deve ser seguido no caso de governos estaduais e órgãos locais. A diversificação visa minimizar o risco da carteira de investimentos de um banco.

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O princípio da diversidade também se aplica ao avanço de empréstimos para tipos variados de empresas, indústrias, negócios e negócios. Um banco deve seguir a máxima: "Não mantenha todos os ovos na mesma cesta". Isso deve aumentar os riscos, concedendo empréstimos a vários setores e indústrias em diferentes partes do país.

4. Estabilidade:

Outro princípio importante da política de investimento de um banco deve ser investir nessas ações e valores mobiliários que possuem um alto grau de estabilidade em seus preços. O banco não pode arcar com qualquer perda no valor de seus títulos. Deve, portanto, investir os fundos em ações de empresas de renome, onde a possibilidade de declínio em seus preços é remota.

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Títulos do governo e debêntures de empresas possuem taxas de juros fixas. Seu valor muda com as mudanças na taxa de juros do mercado. Mas o banco é forçado a liquidar uma parte deles para satisfazer suas exigências de caixa em dinheiro da crise financeira. Caso contrário, eles correm para o seu prazo total de 10 anos ou mais e mudanças na taxa de juros de mercado não afetam muito. Assim, os investimentos bancários em debêntures e títulos são mais estáveis ​​do que nas ações das empresas.

5. Rentabilidade:

Este é o princípio cardinal para fazer investimentos por um banco. Deve ganhar lucros suficientes. Deve, portanto, investir em tais valores mobiliários que tenham certeza de um retorno justo e estável sobre os fundos investidos. A capacidade de remuneração de títulos e ações depende da taxa de juros e da taxa de dividendos e dos benefícios fiscais que eles trazem.

São em grande parte os títulos do governo dos órgãos centrais, estaduais e locais que, em grande parte, acarretam a isenção de seus juros dos impostos. O banco deve investir mais nesses títulos do que nas ações de novas empresas que também possuem isenção de impostos. Isso porque as ações de novas empresas não são investimentos seguros.